terça-feira, 25 de junho de 2013
Exemplo a ser seguido
Vale muito a pena ver a experiência vivida pela Escola Estadual Doutor Belém-Bela Vista de Goiás, com o projeto de apoio a leitura. Existem várias atividades realizadas e múltiplas formas de incentivo a leitura. É uma excelente experiência a ser seguida.
Visitem o site:
http://blogdrbelem.blogspot.com.br/2009_06_01_archive.html
Abraço
Gisele Reis
Incentivo à leitura
Bom dia, nada melhor do que começar o dia com uma boa frase de reflexão;
"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde." André Maurois
E para finalizar, convido-os a interiorizar a frase de Mário Quintana:
"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem." Mario Quintana
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Trecho da cena do filme "A Dama e o Vagabundo"
Com essa cena, os alunos foram convidados a traçarem um paralelo com que leram, pesquisaram, vivem e viram sobre o tema beijo. É um complemento à pesquisa realizada sobre o tema "beijo" nos contextos: social e histórico.
Além de mostrar o encanto da paquera, também apresenta o que muitos são capazes de fazer para conquistar a pessoa amada.
Espero que gostem!!!
Abç
Gisele Reis
"Meu primeiro beijo" Antônio Barreto
Sequência Didática - Encontro presencial - Professora Gisele Reis
Texto: "Meu primeiro beijo" Antônio Barreto
Público-alvo: 9º ano
Duração: 06 aulas
ANTECIPAÇÃO DO CONTEÚDO
CONHECIMENTO DE MUNDO
LOCALIZAÇÕES DE INFORMAÇÕES
AVALIAÇÃO
Sequência Didática elaborada no encontro presencial, pelos professores de Língua Portuguesa (Reinaldo,
Texto: "Meu primeiro beijo" Antônio Barreto
Público-alvo: 9º ano
Duração: 06 aulas
ANTECIPAÇÃO DO CONTEÚDO
1.
Observar o título do texto “ Meu Primeiro Beijo”. Qual a hipótese de
leitura?
2. Que tipo de gênero pode se esperar
com o título “Meu Primeiro Beijo”?
3. Questionar os alunos: sobre qual o
tipo de relacionamento o jovem prefere; “ficar” ou namorar?CONHECIMENTO DE MUNDO
1. Leitura
Silenciosa;
2. Leitura
Compartilhada;
3. Busca
de palavras desconhecidas no dicionário;
4. Questionar
se a hipótese de leitura foi mantida com o termino da leitura;
5. Construir
uma hipótese social do beijo em diversas culturas e países;
6. Apresentar trechos de filmes com cenas de beijos, tais como:
A “Dama e o Vagabundo".
LOCALIZAÇÕES DE INFORMAÇÕES
1. Como
a Menina descreve o primeiro beijo?
2. Quais
figuras de linguagem podem ser encontradas no texto? Metonímia e metáfora;
3. Qual
a ideia central do texto?
4. O
primeiro beijo foi inesquecível para a garota, mas o namoro permaneceu?
5. Há
intertextualidade textual?
AVALIAÇÃO
1. Pesquisa impressa sobre o tema "Beijo" nos contextos: social e histórico, bem como as relações interpessoais;
2.Elaborar uma foto novela/ "story board";
2.Elaborar uma foto novela/ "story board";
3. Questões objetivas;
4. Elaborar
um texto propondo um final para a história.
Sequência Didática elaborada no encontro presencial, pelos professores de Língua Portuguesa (Reinaldo,
Denise, Gisele, Heloísa e outros)
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Trabalho Conclusivo
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
TEXTO : MEU PRIMEIRO BEIJO (ANTÔNIOBARRETO)
Grupo 4 : Cíntia-Cristina -Evelise-Liduína-Luciana.
OBJETIVOS
Exercitar a competência leitora e escritora
Reconhecer os elementos da narrativa
Fazer inferências com outros textos
Público Alvo: 5ª série ( 6º ano )
1º MOMENTO
O professor irá propor leitura silenciosa para verificar a relação do título com o tema do texto.
2º MOMENTO
Irá destacar palavras desconhecidas (verificar se o entendimento das palavras é relevante para a compreensão do contexo)
3º MOMENTO
Professor irá fazer a leitura do texto ressaltando entonações apartir das pontuações(frases interrogativas,exclamativas e declarativas)
4º MOMENTO PERGUNTAS
O professor irá propor perguntas sobre o textos.
Os Alunos deverão tomar notas das respostas .
QUESTÕES:
1.Onde ocorre a história?
2.Quanto tempo parece durar a história?
3.Quem participa da história?
4.Quem conta a história participa dos fatos ou somente os observa?
5.Qual a sequência dos acontecimentos?
6.Qual o momento mais emocionante da história?
7.Como termina a história?
8.Esse texto pode ser considerado uma narrativa? Por quê?
5º MOMENTO
Discussão das respostas em sala(apartir das respostas dadas pelos alunos,o professor trabalhará com a nomenclatura dos elementos da narrativa)
Apresentação da cena do 1º beijo da princesa Fiona com Shrek.
Discussão das respostas em sala(apartir das respostas dadas pelos alunos,o professor trabalhará com a nomenclatura dos elementos da narrativa)
Apresentação da cena do 1º beijo da princesa Fiona com Shrek.
ENCERRAR A DISCUSSÃO COM A QUESTÃO: QUAL A MAGIA DO PRIMEIRO BEIJO NO FILME E NO TEXTO? FAZER UMA PEQUENA PRODUÇÃO DE TEXTO SOBRE O ASSUNTO TRATADO
Texto Narrativo
É difícil acreditar,mas meu primeiro beijo foi num ônibus,na volta da escola.E sabem com quem? Como Cultura Inútil ! Pode?Até que foi legal.Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era"o beijo".Só de filme.Estávamos virgens nesse assunto,e morrendo de medo.Mas aprendemos.E foi assim...
Não sei se numa aula de Biologia ou de Química,o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:
"Você é a glicose do meu metabolismo.
Te amo muito!
Paracelso"
E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso.Paracelso era outro apelido dele.Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó,tive pena,instinto maternal,coisas de mulher...E também não sei porque:resolvi dar uma chance pra ele,mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
No dia seguinte,depois do inglês,pediu pra me acompanhar até em casa.No ônibus,veio como seguinte papo:
-Um beijo pode deixar agente exausto,sabia?-Fiz cara de desentendida.
Mas ele continuou:
-Dependendo do beijo,a gente põe em ação 29 músculos,consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para150 batidas por minuto.-Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão.Mas continuou salivando seus perdigotos:
-A gente também gasta,na saliva,nada menos que 9mg de água;0,7mg de albumina;0,18g de substâncias orgânica;0,711mg de matérias graxas;0,45mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e,tremendo,tirou seus óculos,tirou os meus,e ficamos nos olhando,de pertinho.O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos,seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes.E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente.Ele beijou a pontinha do meu nariz,fechei os olhos e senti sua respiração ofegante.Seus lábios tocaram os meus.Primeiro de leve,depois com mais força,e então nos abraçamos de bocas coladas,por alguns segundos.
E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto,juntos,o abismo do primeiro beijo.
Desci,cheguei em casa,nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por várias semanas. Até que o mundo rolou,as luas vieram e voltaram,o tempo se esqueceu do tempo,as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso.Normal.Que nem meu primeiro beijo.Mas foi inesquecível!
BARRETO Antonio.Meu primeiro beijo.
Balada do primeiro amor.SãoPaulo:FTD,1977.p.134-6.
Balada do primeiro amor.SãoPaulo:FTD,1977.p.134-6.
Extraídohttp://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22430
domingo, 9 de junho de 2013
A Magia de Ler e Escrever
A Magia de ler e escrever
Li e assisti aos vídeos e depoimentos de alguns famosos e confesso que gostei muito do que falou o psi canalista,educador,escritor e teólogo Rubem Alves.Para ele a leitura é como magia.
É sabido também,que a leitura forma,informa e transforma e espera-se que cada leitor aprenda a usar essa imensa fonte de conhecimento.
Devorar livros ajuda a criar livros....O mundo da leitura é também o da escrita.
"Parada para poesia" - 2012
Os alunos fizeram a releitura da obra "Ensaio Sobre a Cegueira", de José Saramago. Estudaram a vida e obra do autor e apresentação no projeto.
Ficou perfeito.
Abç
Gisele Reis
Ficou perfeito.
Abç
Gisele Reis
Projeto "Café, arte e poesia" - 2011
Apresentação da vida e obra do autor Monteiro Lobato. Aluna Isabela, após a leitura fez a apresentação do teatro com fantoches do "Sítio do Pica Pau Amarelo".
Foi incrível essa experiência de leitura, cada grupo com um autor e obra para serem lidos e estudados, e finalizaram com as apresentações.
Abç
Gisele Reis
A importância da leitura
Abç
Gisele Reis
Boas experiências: positivas e negativas
A introdução da leitura na vida das pessoas é uma
transposição do tempo e do espaço, conhecer lugares possivelmente desconhecidos
e que talvez, nunca serão visitados. Ler iguala as classes sociais e transforma
qualquer um, pois o caráter e a personalidade serão lapidados pelo que é
aprendido. Através dessa habilidade constroem-se sonhos, formam-se críticos e
desenvolve-se a reflexão do leitor, dando outros valores às coisas mínimas da
vida.
Sob esse prisma,
leitura, Newton Mesquita endossa sabiamente que "...aquilo (que lê) toca
na sua essência e detona tantas ideias e fantasias que se tornam parte de sua
vida"
A leitura é uma experiência inenarrável,
reporto-me a um momento ímpar em minha vida. No período de alfabetização,
adorava pegar o ônibus com a minha mãe aos fins de semana e sentar-me à janela
só para vencer um desafio pessoal e particular proposto por mim: olhar pela
janela e tentar ler os nomes das lojas, ruas, faixas, placas de trânsito e tudo
quanto fosse possível, desde que rápido e com perfeição. Esses eram os momentos
de felicidades, pois percebia que estava aprendendo.
No entanto, durante a sétima série, quando
era proposta a leitura compartilhada, sentia-me constrangida, mesmo sabendo
ler, sofria com a remota hipótese de errar a pronúncia ou não saber respeitar a
pontuação do texto proposto. O receio era tão grande que fatalmente
influenciava, negativamente, na minha desenvoltura.
Já no ensino médio, momento em que conheci
"Macunaíma" a leitura veio com outro sabor, tornei-me "ávida por
conhecer as coisas e saber mais" (J.C. Violla). A leitura me deixou instigada
e tentada a desvendar os mistérios dessa obra tão especial e incrível.
Nesse processo de leitura, o artigo de Wander Soares "Quem
não lê, não escreve" também
teve um papel renovador no meu aprendizado, pois descobri, infelizmente, que
fazia parte da porcentagem que não lia durante a infância, por motivos externos
(pais não alfabetizados, sem hábito leitor; escolas quase sem incentivos para
desenvolver o meu prazer em aprender.)
Logo o gosto pela leitura veio por intermédio
de amigos leitores e uma professora, contadora de histórias que tive na quinta
série, que despertou em mim a vontade de ler tanto e tão bem. Faço das palavras
de Wander Soares as minhas: "quem
não lê, não escreve". Não lê o mundo, destarte não escreve a própria
história.
Abraço
Gisele Reis
Quem não lê, não escreve - Wander Soares
QUEM NÃO LÊ, NÃO
ESCREVE (WANDER SOARES)
É alarmante o fato de
que apenas 1% dos alunos brasileiros da 3ª série do ensino médio (ou seja, os
que se preparam para ingressar na universidade) tenha domínio adequado do
idioma português. O resultado, expresso em pesquisa do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Básica (Saeb), deve servir de alerta para os responsáveis
pela gestão do ensino, professores e pais de alunos. Não é sem razão que os
estudantes brasileiros tenham reagido de forma tão contundente ao “Provão”
instituído pelo Ministério da Educação, que expõe o despreparo com que nossos
alunos saem das universidades.
O problema apontado pela pesquisa, que inclui outras áreas do conhecimento, como a matemática, poderia ser simplesmente atribuído, numa análise mais simplista e superficial, à má qualidade do ensino público. O estudo, entretanto, também abrange os alunos das escolas particulares, nas quais, em tese, pratica-se ensino de melhor nível. Fica claro que a questão é mais abrangente e grave, merecendo a atenção de toda a sociedade e das autoridades neste final de século. Seria ingenuidade, para não falar em omissão histórica, imaginar que possamos conquistar o desenvolvimento sem preparar adequadamente nossos jovens para um mundo em que a informação, em todas as áreas do conhecimento humano, será um diferencial decisivo para delimitar o grau de independência e competitividade dos países, empresas, instituições e, sobretudo, do indivíduo. Não basta tecnologia de ponta, redução de custos, programas de qualidade e produtividade. Para participar da globalização com vantagens competitivas, o Brasil precisa de valores humanos, cujo talento, cultura, criatividade e preparo são requisitos fundamentais ao desenvolvimento.
Observa-se no País, contudo, uma perigosa desvalorização da cultura básica, da erudição e do conhecimento. A informação científica e humanística é “pelletizada” em apostilas, na “indústria” do vestibular ou na realidade virtual da multimídia eletrônica. A grande maioria dos cursos de ensino médio e os “cursinhos” preparatórios aos vestibulares preparam o aluno apenas para realizar a prova, mas não desenvolvem nele o raciocínio, o senso crítico e o conhecimento de base.
Obras literárias importantes são resumidas de forma pobre e descaracterizada, em poucos parágrafos. As apostilas são confeccionadas sem estudos prévios, ao contrário do que ocorre com os livros, que demandam anos de pesquisa por profissionais, especialistas, intelectuais, escritores e cientistas, contendo ilustrações detalhadas e informações completas. Já sem cultura básica, nossos jovens também não são estimulados à leitura dos jornais e revistas, que também se constituem em fonte imprescindível de informação e formação.
Os estudantes sabem manipular com habilidade os microcomputadores, em casa, e, de forma crescente, também nas escolas, públicas ou privadas. “Navegam” com fluidez na Internet, mas são incapazes de interpretar um texto de Machado de Assis; são verdadeiros ases das artes marciais dos jogos eletrônicos virtuais, mas não conseguem redigir um texto com princípio, meio e fim, estilo, forma e linguagem; “conversam” com colegas de outros continentes, via modem, mas atentam contra o idioma, com seu pobre vocabulário. Nossos jovens têm acesso a todos os canais da era da informação, mas não têm informação. Por isso, no ano decisivo de disputar uma vaga na universidade, recorrem a cursos especializados em vestibulares, que treinam, mas não ensinam.
As escolas brasileiras não possuem bibliotecas. As raras existentes são incompletas e, o que é pior, pouco freqüentadas. Em casa, a leitura de livros, igualmente, não é estimulada. Nada contra a informática, a multimídia e a realidade virtual. É inadmissível, porém, a ausência de formação intelectual e a alienação diante da realidade tangível. Para reverter esse quadro - uma responsabilidade inalienável das autoridades, educadores, professores e pais - não basta oferecer aos alunos os imprescindíveis livros didáticos. É preciso oferecer-lhes incentivos e meios de lerem os principais autores nacionais e estrangeiros, da literatura de ficção e não-ficção, jornais, revistas e obras científicas humanísticas. Essa é a forma de construirmos uma sociedade inteligente, culta e capaz de conduzir o Brasil a um destino melhor. Como reflexão, fica o alerta de Bill Gates, o multimilionário gênio da informática, que, sem nenhum constrangimento, afirmou: “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros”. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive, a sua própria História!
Espero que tenha se deleitado nessa leitura.
Abç
Gisele Reis
O problema apontado pela pesquisa, que inclui outras áreas do conhecimento, como a matemática, poderia ser simplesmente atribuído, numa análise mais simplista e superficial, à má qualidade do ensino público. O estudo, entretanto, também abrange os alunos das escolas particulares, nas quais, em tese, pratica-se ensino de melhor nível. Fica claro que a questão é mais abrangente e grave, merecendo a atenção de toda a sociedade e das autoridades neste final de século. Seria ingenuidade, para não falar em omissão histórica, imaginar que possamos conquistar o desenvolvimento sem preparar adequadamente nossos jovens para um mundo em que a informação, em todas as áreas do conhecimento humano, será um diferencial decisivo para delimitar o grau de independência e competitividade dos países, empresas, instituições e, sobretudo, do indivíduo. Não basta tecnologia de ponta, redução de custos, programas de qualidade e produtividade. Para participar da globalização com vantagens competitivas, o Brasil precisa de valores humanos, cujo talento, cultura, criatividade e preparo são requisitos fundamentais ao desenvolvimento.
Observa-se no País, contudo, uma perigosa desvalorização da cultura básica, da erudição e do conhecimento. A informação científica e humanística é “pelletizada” em apostilas, na “indústria” do vestibular ou na realidade virtual da multimídia eletrônica. A grande maioria dos cursos de ensino médio e os “cursinhos” preparatórios aos vestibulares preparam o aluno apenas para realizar a prova, mas não desenvolvem nele o raciocínio, o senso crítico e o conhecimento de base.
Obras literárias importantes são resumidas de forma pobre e descaracterizada, em poucos parágrafos. As apostilas são confeccionadas sem estudos prévios, ao contrário do que ocorre com os livros, que demandam anos de pesquisa por profissionais, especialistas, intelectuais, escritores e cientistas, contendo ilustrações detalhadas e informações completas. Já sem cultura básica, nossos jovens também não são estimulados à leitura dos jornais e revistas, que também se constituem em fonte imprescindível de informação e formação.
Os estudantes sabem manipular com habilidade os microcomputadores, em casa, e, de forma crescente, também nas escolas, públicas ou privadas. “Navegam” com fluidez na Internet, mas são incapazes de interpretar um texto de Machado de Assis; são verdadeiros ases das artes marciais dos jogos eletrônicos virtuais, mas não conseguem redigir um texto com princípio, meio e fim, estilo, forma e linguagem; “conversam” com colegas de outros continentes, via modem, mas atentam contra o idioma, com seu pobre vocabulário. Nossos jovens têm acesso a todos os canais da era da informação, mas não têm informação. Por isso, no ano decisivo de disputar uma vaga na universidade, recorrem a cursos especializados em vestibulares, que treinam, mas não ensinam.
As escolas brasileiras não possuem bibliotecas. As raras existentes são incompletas e, o que é pior, pouco freqüentadas. Em casa, a leitura de livros, igualmente, não é estimulada. Nada contra a informática, a multimídia e a realidade virtual. É inadmissível, porém, a ausência de formação intelectual e a alienação diante da realidade tangível. Para reverter esse quadro - uma responsabilidade inalienável das autoridades, educadores, professores e pais - não basta oferecer aos alunos os imprescindíveis livros didáticos. É preciso oferecer-lhes incentivos e meios de lerem os principais autores nacionais e estrangeiros, da literatura de ficção e não-ficção, jornais, revistas e obras científicas humanísticas. Essa é a forma de construirmos uma sociedade inteligente, culta e capaz de conduzir o Brasil a um destino melhor. Como reflexão, fica o alerta de Bill Gates, o multimilionário gênio da informática, que, sem nenhum constrangimento, afirmou: “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros”. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive, a sua própria História!
Espero que tenha se deleitado nessa leitura.
Abç
Gisele Reis
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Meus pais não eram leitores ,e não tinham condições financeiras para termos
livros em casa. Eu aprendi a ler e a escrever com minha irmã, antes de entrar na escola. Nas férias do meio do ano, já no 2º ano do primário, eu me machuquei e tive que ficar em repouso. Uma vizinha , emprestou-me uma coleção com cinco livros com todas as histórias do Walt Disney. Livros grandes com capa azul celeste, inesquecíveis . Li todos os livros e me apaixonei completamente. A partir daí não consegui mais parar de ler. Se não tinha como comprar, pedia emprestado. Atualmente, o meu sonho de consumo são os livros. Para toda parte que vou, levo um comigo, ele é, foi e sempre será meu melhor companheiro.
Ivete Müller.
Ivete Müller.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Meu depoimento sobre a leitura
Infelizmente a leitura na escola é vista só como uma obrigação e ainda vivemos os modelos tradicionais de leitura. O exercicio da leitura deve ser um modelo interativo, o leitor deve dialogar com o texto, e o leitor é tão importante quanto o próprio texto.Muitos livros infanto-juvenis, mas eles só leem os livros que são pedidos na escola, o tempo livre deles é gasto com jogos e facebook.
O gosto pela leitura em minha vida começou como começa a de muita gente , na escola.Venho de uma familia humilde de muitos irmãos e de muitas obrigações e o dinheiro que se por ventura sobrasse, definitivamente não era para comprar livros desde muito cedo, meus pais mesmo não sendo modelos de leitores sempre fizeram questão de que nós estudassemos.
Então foi na escola que eu vivi minhas primeiras experiências com leitura, foi lá que eu encontrei pessoas que me conduziram pelo mundo mágico dos livros. Ah e como eu ainda gosto de ter um livro novo nas mãos folhear, sentir o cheiro de novo....imaginar a história.
Todas as experiências que eu tive com leitura foram válidas , mas uma em especial me fez ingressar num curso de pós -graduação. O texto é bem conhecido e de uma escritora , na minha opinião sensacional. Felicidade Clandestina de Clarice Lispector.
Fiquei tão maravilhada com a história, com a construção das personagens e com a paixão que uma delas tinha pelo livro e não podia tê-lo , acho que me vi ali também, pois como já disse não tinha dinheiro para comprar livros.É uma història aparentemente infantil, mas com muito pra ensinar, pois para aquela personagem o livro era o alimento da alma.
É por essa e outras experiências que eu tive com a leitura que eu faço questão de ler para os meus alunos, e por mais que a tecnologia tenha trazido os livros eletrônicos e a internet tenha facilitado e muito nosso contato com a leitura eu não abro mão de comprar sempre um livro , sentir aquele cheirinho de novo , abri-lo e viajar mais uma vez.
APRESENTAÇÃO
"Liduina Maria Bernardo de Alcantara -Francisca Monica- Gisele Reis -Ivete Muller - Jussara Quirino "
Somos professoras de Língua Portuguesa da Rede Pública Estadual e estamos realizando nosso curso EAD- Melhor Gestão, Melhor Ensino e queremos através dest blog compartilhar as nossas experiências como docentes, enfatizando a leitura e a escrita, contamos com a visita de todos com ideias, sugestões e comentários.
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